Liberdade de imprensa: comunicar e criar idéias através de notícias.
Liberdade de informação: combinação da liberdade de expressão com a liberdade de imprensa.
A liberdade de expressão é diferente da liberdade de imprensa, constitui um conceito mais amplo. Costuma dar conceito de que as pessoas se auto-limitam ou censuram a si mesmas.
“A Assembléia Legislativa decretou, o Governo mandou executar e o jornal oficial publicou a lei número 8510 de 16 de Maio de 2006, que declara o 1° de Setembro como o Dia da Liberdade de Expressão”. Afirmou o jornalista Armando Vargas Araya.
Como dado curioso, adiciona que, “este dia corresponde a data de aniversário do doutor José Maria Castro Madriz, célebre famoso desde o século XIX como “campeão da garantia da emissão do pensamento” (pelo Dr. Pedro Maria de León-Páez) e desde começos do século XX como “fundador da liberdade da expressão editorial em Costa Rica” (pelo Dr. Antônio Zambrana)”. Sem esquecer claro, que foi o primeiro presidente da Costa Rica, mais conhecido como o Fundador da República.
Mas mais que comemorar datas, este é um tema de suma importância para todos, já que nos situa em uma realidade na qual me atreveria chamar de “a crônica de uma morte crítica anunciada”. Sem critério próprio seremos facilmente manipulados por vocês já sabem quem:
“O objetivo principal de nosso governo secreto é debilitar o pensamento público mediante a crítica. Devemos fazer-lhes perder o hábito de pensar, porque a reflexão gera oposição”. Protocolo dos Sábios de Sião VII.
Em Costa Rica, só 100 pessoas das 4.5 milhões que a habitam, aproximadamente, participam em páginas de opinião em meios de comunicação massivas (imprensa escrita principalmente). Enquanto que na Europa, supostamente existem conselhos editoriais democratizados, onde os cidadãos participam na decisão do que publicar e do que não.
Uma das desculpas que mencionam os mesmos professores universitários (da Universidade de Costa Rica, invadida por comunistas) é a da formação deficiente e supérflua dos jornalistas, que segundo Alberto Cañas, professor, escritor famoso, entre outros, é membro também do Partido Ação Cidadã (socialista moderado) “conhecem de tudo, mas muito pouco, devem se aprofundar”.
Historicamente, o termo da liberdade de expressão surgiu depois da Revolução Francesa (1789-1799) e consiste em promover e manifestar o pensamento e a consciência sem repressão. Mas olhemos à origem, aquele evento onde os princípios ditados pelos sionistas (liberdade, igualdade e fraternidade), ganharam força e fizeram com que através dos anos o ser humano perdesse a noção do conceito da liberdade ao contradizê-los com os outros dois e desse como resultado a libertinagem. Por isto, a cautela ao empregar este direito deve ser máxima, sem nos privar dele.
A imprensa desenvolve o processo da informação. É um negócio, portanto defende os interesses de seus acionistas ou donos. Mas a informação é objetiva, enquanto que a opinião é subjetiva, portanto não deveria receber atenção.
Portanto, a imprensa conta com o controle sobre o que informa, já que lança mensagens unidirecionais e há pouca ou nula avaliação. A reação contra a mensagem é omitida e se converte em passividade nos leitores.
“Já o projeto mundial se aproxima aos fins propostos anteriormente. Para conseguir seu sucesso total, precisamos convencer os governos dos gentios mediante o que, vulgarmente, se chama opinião pública. O critério popular foi organizado por nós mediante a imprensa: esta grande potência se encontra em nossas mãos em sua quase totalidade”. Protocolo dos Sábios de Sião VII.
Meios específicos expõem pontos específicos, o que pensa determinado grupo (Os donos. Como outro dado curioso, é importante destacar que o atual presidente Oscar Arias, conta com ações do jornal A NAÇÃO). O recomendável seria então ler vários meios. Mas nenhum admite seus interesses, o que não estaria mal. Mas no fundo, sua intenção é projetar neutralidade, coisa que não existe, e tendem a criar confusões. Outra característica é que se dedicam a desqualificar os rivais.
“A literatura e o jornalismo são os meios educativos mais importantes. Por isso, nosso governo será o proprietário da maioria dos jornais. Assim, a influência perniciosa da imprensa particular ficará neutralizada e obteremos uma autoridade enorme sobre o público. Se autorizamos a publicação de dez jornais, fundaremos trinta dos nossos”.
Protocolo dos Sábios de Sião XII.
José Figueres (Dom Pepe, quem liderou as forças do Exército de Libertação Nacional que triunfaram na guerra civil de 48) uma vez disse: “É melhor fundar um meio de comunicação do que um partido político”.
Mas a informação mais importante é difícil de encontrar nos meios comerciais.
“Em todos os tempos, tanto os povos como os indivíduos tomaram as palavras como realidades; ficam satisfeitos com a aparência das coisas e raramente se ocupam em observar se as promessas relativas à vida social foram cumpridas ou não: Por tal, nossas instituições possuirão uma bela fachada que fale convincentemente do que e quanto contribuíram ao progresso.”
Protocolo dos Sábios de Sião VII.
Retomando-se da seleção de diversas fontes de informação, soma-se como amplo meio a internet. Simplesmente, para fazer uso eficiente das opções que hoje se têm, é importante realizar uma tese e uma antítese para tirar suas próprias conclusões.
Se assim fosse, a falta de cidadãos críticos que preferem a info light não seria uma preocupação a mais. O processo de informação não torna público os direitos do povo e não há consciência de que existe um direito constitucional que nos permite exigir qualidade.
Outra causa poderia ser a de que os cidadãos preferem ler coisas supérfluas para evitar a realidade. Como por exemplo, se acredita que a pobreza se mantém estável, em 20%, quando nos anos 80 atingia esta mesma cifra. Situação absurda.
A passividade civil pelo controle da imprensa é o principal desafio para a liberdade de expressão. Devemos ser solidários e valentes em defesa própria.
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